sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Suco de Babosa

Hoje de manhã eu estava na querida aula de Física II quando comecei a lembrar desta história e pensei: "Ah! Momento perfeito para eu desenhar aquele quadrinho que eu estava querendo...". Então eu comecei a desenhar e "rir" no meio da aula. A aula também estava engraçada se considerarmos que o professor estava falando de entropia e eu comprovo essa lei todos os dias quando olho para o meu quarto.... Whatever. Durante a tarde eu decidi descansar um pouco antes das duas semanas INFINITAS de provas e por isso peguei para pintar esse quadrinho e um desenho do Seth e da Alissa... Foi mais rápido do que eu imaginava fazer o quadrinho!! Estou até pensando em pintar outros...!!! Férias estão chegando!! Yey! Quer dizer... Chegando não estão, já que ainda tem Cálculo II e AlgeLin para passar... Ahahaha.... *olhar distante* Além de Química e Física II que ninguém sabe as notas...!! Nyah! Tudo bem, chega de falar... 





Sobre o quadrinho, essa história aconteceu não faz muito tempo. Agente estava na padaria quando o Magal e o Panda encontraram o tal Suco de babosa e depois de eu e a Laís tomarmos nós ficamos estranhas... Não que tenha sido culpa do suco, nós somos normalmente assim, mas... Agente colocou a culpa no suco quando agente começou a rir a rir e a rir sem parar por duas horas enquanto olhavamos para a tela do trabalho da monitoria de Algoritmos I e o programa NÃO RODAVA. Programadores não são lá muito saudáveis mentalmente.... =P Mas isso é que faz a vida ser tão divertida...! xD
No fim a história teve quase um final feliz. Ficava dando um segmentations faults, mas pelo menos compilava.




http://yukinali13.deviantart.com/

Desenhos no DeviantArt

Ok, desta vez não estou aqui para postar algo que eu escrevi, só estou colocando o link dos meus desenhos no DeviantArt. Se alguém algum dia chegar a ler este blog, entre lá. Haha. XD


http://yukinali13.deviantart.com/




Alissa e Seth (Personagens originais da minha série "Luz da Lua")


sábado, 5 de novembro de 2011

Primeiro encontro

Naquela época, a vida era extremamente chata e monótona. Clarisse, minha única amiga, havia acabado de ficar noiva, eu tinha acabado de ser despedida mais uma vez e outra editora negara a publicação de um livro meu. O tempo parecia que não passava de jeito nenhum e o relógio ficava fazendo aquele tic-tac irritante na parede. Eu joguei sem pensar uma bota nele uma vez, daí tive que pagar o concerto, mas ele bem que mereceu. Eu passava os dias pedindo aos ventos para que levassem minha mensagem à algum lugar, trazendo uma nova inspiração consigo e tirando-me daquela vida monótona. Enquanto isso ficava em frente à minha mesa escrevendo livros e corria atrás de outros empregos. Para me distrair, comprava botas quando sobrava dinheiro, pois amo botas.

Demorou muito para que minhas preces fossem atendidas. Eu achava que aquela construção que se erguia perto da prefeitura seria apenas mais uma edificação, mas não era só isso. O vento soprava e eu não percebia que ele queria me dizer que aquela era a resposta. Meu pedido estava prestes a se tornar realidade! E isso soa muito meloso e eu quero que ignorem. Minha ficha de mulher fria tem que continuar em pé.

Quando a construção finalmente ficou pronta, eu logo recebi a melhor notícia dos últimos meses. Gritei para os ventos um grande: “obrigada” e me arrumei da melhor maneira que pude, usando até mesmo um daqueles vestidos que eu odeio. Eu participaria de uma entrevista de emprego naquela livraria recém construída e que seria inaugurada em poucos dias.

Quando saí de casa, quebrei vários copos, quase arranquei a maçaneta, fiz mais um monte de atrapalhadas pelo caminho, o que, sinceramente, já estou bastante acostumada, mas consegui chegar inteira. Isso não muda o fato de que eu estava extremamente afobada. Vocês tem que entender que trabalhar em um livraria é o sonho de qualquer escritor! Ahn... Para falar a verdade o maior sonho de um escritor é ver seus livros publicados e fazendo sucesso, mas trabalhar em uma livraria é o segundo! Ahn... Quer dizer, isso se você estiver trabalhando como uma garçonete.

Enfim. Eu queria trabalhar lá.

Entrei em uma pequena fila dentro da loja, que já estava cheia de estantes de livros, onde uma mulher de curtos cabelos castanhos estava em primeiro, em seguida vinha um homem robusto, depois uma senhora magrela e levemente corcunda. Quando finalmente todos entraram e saíram, ouvi a voz que sempre chamava o próximo e era a minha vez. Entrei na sala correndo, bati a porta com força sem querer atrás de mim e despenquei em cima da cadeira.

"Não. Não. Não! Porque eu tenho que fazer uma droga dessas justo na minha entrevista de emprego? Criador, você não entende que essa é a única oportunidade? Porque não tira de mim essa tendência destrutiva? Hmpf".

Apesar do dilema interno, levantei-me tão rápido que o entrevistador nem teve tempo de me ajudar.

— Você está bem? - perguntou impressionado um homem jovem de voz impressionantemente calma e polida.

Respirei fundo e olhei para frente. Já abrira um sorriso de "está tudo bem" quando me deparei com sua aparência. Fiquei paralisada.

— Sente-se — pediu ele, apontando para a cadeira que eu derrubara e já pusera de pé. Apesar de tentar parecer sério por ser o dono, não conseguia esconder um sorrisinho de divertimento.

Sentei-me cuidadosamente, desviando os olhos dele por não saber muito bem como reagir. Parte de mim gritava: "Ele é muito estranho!" e a outra rebatia: "Mas ele é lindo!". E então o duelo continuava com: "Mas você não se importa com essas coisas! Relacionamentos são para gente fraca!" e a outra: "Mas olhe para ele! Tão singular e é dono de uma livraria!", "Lidiana. Lidiana. Você está se esquecendo de que ninguém gosta de você?", "E se ele tiver vindo de fora?", "Não! Logo ele vai ouvir que você é uma bruxa, então...".

Ele interrompeu minha guerra interior:

— Tem certeza de que está tudo bem? — perguntou, agora um pouco mais preocupado. O sorriso desapareceu de seus lábios finos e rosados. Acho que eu não demonstrei que estava maravilhada com sua aparência. Mas também, como não ficaria? Ele era loiro, bastante magro — o que eu não deveria ter gostado, mas nele...! — e o cabelo caia-lhe comprido sobre metade da face. Para que? Sinceramente! Mas isso não excluía o quanto aquele olhos verde do outro lado reluzia por trás dos óculos e o quanto ele contrastava-se com sua pele pálida. Todos os seus traços denunciavam um homem inteligente, confiante, confiável, carinhoso, bondoso, firme em suas decisões e cheio de muitas outras qualidades. Ele parecia, acima de tudo, autêntico. Algo que faltava demais em todos os homens rudes e mesquinhos que existiam no mundo. Meu pai era um deles. Aquele idiota.

Apesar de não me lembrar de algum dia ter estado tão nervosa, sentia minhas mãos suarem e o coração bater acelerado. O ar parecia até rarefeito de tanto que eu não conseguia respirar direito.

— Estou bem sim - respondi, tentando ficar calma. Fiz de tudo também para não ser grossa, o que era instantâneo quando eu me afobava demais. Eu não era tímida! Odiava aquela sensação.

— Qual o seu nome? — perguntou ele, contente ao perceber que eu voltara ao "normal".

— Chamo-me Lidiana, ahn.. Senhor.

Ele riu descontraidamente.

— Não precisa me chamar de Senhor. Também não precisa ficar tão nervosa. Tenho certeza de que você vai se sair muito bem.

"Ele está certo, Lidiana. Você não pode ficar nervosa!" disse uma vozinha no fundo da minha cabeça.

Ela tinha razão. Só que os olhos dele estavam fixos nos meus! E aquele era o emprego que eu queria... Mas agora será que era... Por causa da monotonia ou daquele par de olhos esmeralda tão brilhantes? Eu definitivamente não me importava com homens idiotas! Mas, ainda assim...

— Desculpe-me por estar agindo estranho, eu quero muito esse emprego - falei com sinceridade.

— E por que o deseja tanto? — perguntou ele, estudando-me.

— Eu gosto de livros, gosto de escrever e gostaria de trabalhar em um lugar como este. Eu nunca consegui publicar um livro porque escrevo sobre feiticeiros e, bem... Eu não digo que eles são maus. Talvez seja o melhor, pois a Inquisição começaria a questionar se eu sou ou não uma e isso não seria muito legal. Só que... Ainda assim...!

— Mas por que você escreve sobre isso? — perguntou ele, curioso. Seus olhos ficaram um pouco mais sérios e ele me estudou com cautela e curiosidade.

Fiquei com medo de ter me denunciada com a bruxa esquisita da cidade, mas respondi:

— Eu sinto que eles nunca foram tão maus... Só foram... Mau compreendidos - desviei os olhos, soltando um suspiro. Tudo bem. Se minha imagem tivesse sido destruída. Eu estava sendo sincera e sendo eu. Sempre fora assim e nunca me importara, mas naquele momento me importei, porque jamais imaginei que alguém poderia me encantar tanto. Até porque não acredito em amor a primeira vista, mas algo dentro de mim enxergou a bondade dele e acho que isso é tudo o que faltava em todos que eu sempre conheci.

Quebrando todas as minhas expectativas, o rapaz abriu um sorriso e seus olhos brilharam de forma intensa. Eu não entendi porque ele estava tão feliz, ou talvez eu tenha achado que ele estava feliz, mas agora isso não importa.

— Você é a pessoa mais interessante que veio fazer a entrevista hoje — disse ele em meio àquele sorriso maravilhoso. — Eu não entendo como alguém como você se contenta apenas com um emprego tão simples como esse, mas... Eu jamais lhe negaria este cargo. Aliás, eu jamais poderia negá-lo a uma escritora, pois eu também sou poeta e me fascino por aqueles que tem o mesmo dom que eu. Desde criança fui ensinado com música, pois é uma tradição em minha família, mas até mesmo minha mãe desistiu de insistir depois de um tempo, pois eu não conseguia progredir. Só depois ela descobriu que eu tinha o dom de uma das artes mais bonitas. — ele abaixou a cabeça meio nostálgico e seu sorriso era angelical. Jamais imaginei conhecer um homem tão doce.

Quando comecei a abrir um sorriso apaixonado que eu odeio admitir que abri, ele ergueu os olhos e tentei fazer a cara mais natural que pude. Não sei qual foi o resultado para falar a verdade. Parecia que minhas bochechas tremiam e eu queria muito ir embora.

— Através da escrita encontramos a janela oculta dos sentimentos, não concorda comigo? — disse ele.

— Sim... — respondi, meio que sem saber o que dizer. — Jamais conheci um escritor como eu. Não acho que eu tenha todo esse dom que você tem, mas eu me esforço.

Ele negou com a cabeça e continuou a me olhar nos olhos.

— Tenho certeza de que você é muito melhor do que eu imagino. Pode ser só um palpite errado, mas quando olhos para você, vejo um interior sensível que você tenta esconder a todo custo por viver machucada demais.

Eu até teria me espantado, mas já estava tão espantada com ele que não tinha como isso aumentar. Ninguém nunca percebera isso. O modo como eu começara a não me importar porque, na verdade, me importava. O tanto que eu já fora humilhada quando criança e tivera que aprender a não ligar mais. Sempre correndo do que havia mesmo dentro de mim... Essa parte que aprendera a ser forte estava extremamente irritada por se ver tão violada, mas algo que eu não me lembrava há anos se mexeu. Uma centelha de minha infância que tenho certeza que jamais voltará, mas que era sensível e chorava assim como todas as outras. Algo que o mundo e, principalmente meu pai, destruíram.

— Eu... — tentei dizer, mas ele me interrompeu. Acho que percebeu que era um assunto complicado.

— O emprego é seu. Eu só precisava de três funcionários e já encontrei mais dois que amam literatura — explicou.

Fiquei meio desiludida com o fato de não ter sido única e especial e entrei em fúria interna por ter me importado com ele.

Quase como se lesse meus pensamentos, ele acrescentou:

— Mas nenhum deles pareceu tão bom quanto você.

Odiei aquela parte de mim que que gritou como uma garotinha. Reprimi ela, mas não consegui conter o sorriso exagerado.

— Prometo que você não vai se decepcionar.

Ele se levantou e estendeu a mão para mim, rindo do quanto me empolguei. Tentei ficar séria. Em outros momentos era fácil. Eu tinha que trabalhar melhor isso... Nunca me vira em uma situação como aquela. Com um bom treino voltaria a agir com ironia até perto dele. Parte de mim não queria, mas eu acabaria cedendo.

— Tenho certeza — sorriu ele. Achei que estava meio envergonhado, mas provavelmente vi coisas. Sou péssima em entender os outros. — Além de tudo, uma boa amiga.

— A propósito... Passei toda a entrevista sem perguntar seu nome... — disse ao apertar sua mão. Ela era morna e sua pele era macia como algodão.

— Achei que não ia perguntar — riu ele. — Eu me chamo Jarret Moonlight, mas pode me chamar de Jarret.

— Prazer em conhecê-lo.

Ele me conduziu até a porta da livraria.

Apesar de ter dito que o emprego seria meu e de outras duas pessoas, não dispensou os demais. Ele não era um homem rude. Jarret era até gentil demais.

— Começaremos daqui a dois dias. Vejo você às sete horas, está bem? — disse ele por fim.

— Estarei aqui.

Apesar de não querer, com uma última despedida, fui embora. Enquanto me afastava, o coração foi voltando lentamente ao normal, a afobação foi passando e senti-me novamente a Lidiana de sempre. A irônica, brincalhona e que não se importa com nada e com ninguém. Alguém inatingível. Não sei se senti falta da sensação ou se não, mas isso não alterou em nada a minha vontade de vê-lo de novo.

Sussurrei bem baixinho para o vento quando eu já estava muito distante:

— Mais uma vez vocês me ouviram. Acho que não poderei pedir algo por muito tempo, pois esse foi o melhor presente que vocês já me deram.

Amar você



Se eu pudesse,
Diria o que significa
Olhar em seus olhos tão vivos,
Ouvir sua voz tão alegre,
Ver seu sorriso tão simples
Sentir em mim sua alegria,
Ter em você minha inspiração perdida

Se eu pudesse
Diria-lhe como sorrio
Quando lembro-me de seus sorrisos
Quando vejo sua face
Quando ouço seu riso
Quando vejo você
Quando sei que está aqui

Se eu pudesse
Mostraria o que sinto
Com pequenas ações bobas
Com pequenos gestos tolos.
Diria como seus olhos brilham
Como sua alma resplandesce
Como é tão lindo
Como é maravilhoso
Como é tudo o que eu queria ser
Como é tudo o que eu posso admirar

Se eu pudesse ser digna de tais sentimentos
Diria as palavras mais bobas e clichês,
Pois é tudo o que eu queria que você ouvisse hoje:

“Eu amo você,
Como uma criança ama sua vida,
Como uma abelha ama uma flor,
Como um peixe ama suas águas,
Como uma ave ama seu céu,
Como a lua ama seu mar,
Como uma garota que descobriu o amor.

Em um dia tão escuro,
Eu não sei porque,
Mas passei a precisar de seu sorriso
Precisar de seu olhar,
Precisar de você para ser feliz,
Tão simples quanto um dia precisa de sol,
Quanto uma noite precisa de estrelas,
Quanto uma pessoa precisa de ar,
Quanto precisamos de sentimentos
Quanto precisamos de amor.

Em algum lugar de meu coração,
Nasceu uma imensidão,
Transbordando em meu peito,
Completando o que sou.
Passei a te amar
Mesmo que não quisesse,
Passei a te admirar
Mesmo sem perceber,
Passei a saber o quanto significa para mim
Mesmo que não faça sentido.

Passei a ter certeza de que
Mesmo sabendo que nunca irá me amar,
De que terei que te esquecer,
Do quanto esse amor irá doer,
Sou muito feliz por ter conhecido você,
Porque ter te amado,
Me fez o quanto sou feliz agora,
Porque ter te conhecido,
Mudou algo em meu coração,
Porque tudo o que eu posso dizer agora
É o quanto eu amo amar você...”

Autora: Andressa Andrião

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Soldado sem nome


Uma dor dilacerava meu peito
Meus olhos já não tinham mais lágrimas
O batimento era cada vez mais lento
Os ouvidos ignoravam os gritos:
- É só mais um que perdemos!

Sem forças, fechei meus dedos
Meu nome já era esquecido
Seu nome ecoava em minha mente
Clarisse... Meu anjo de luz
Porque não iluminava aquela escuridão?

O metal dourado em meu dedo esquerdo
Ardia mais doloroso que a própria morte
Vencia a bala negra que comia meu peito
Não me deixava jamais esquecer:
- Você voltará para me ver?

Mais uma vez tentei levantar,
Abri meus olhos igualmente em vão
A dor rugiu em meu coração
O céu vermelho me despertou as lágrimas
Que caíram das nuvens escuras
Enferrujando o ouro jogado em um dedo no chão

"Sempre que olhar para o céu azul,
Lembrar-se-á de meus lindos olhos,
Reviverá sempre meu eterno amor
Assim viverá mesmo sem quaisquer forças
Sobreviverá quando não houver esperanças"

"Prometo então assim que irei voltar
Jamais deixarei este sorriso apagar
Estarei sempre com seu coração
Em você minhas memórias estarão
Contigo prometo, irei viver
Por ti prometo, não morrerei"

O céu brilhava em vermelho sangrento
Porque não podia ver aqueles olhos azuis?
A tempestade se desinibia e trovejava
Teria ela raiva?
A dor já pesava em suas pálpebras
Insistia, porém, em não partir

Os tiros já não ouvia
Uma voz agora ecoava:
Que promessa?
Jamais seria cumprida
E o corpo gelado?
Apodreceria em um monte de mortos
O que era agora?
Um tolo que chorava sem lágrimas à beira da morte
Para que morreria?
Proteger algo em que não acreditava
O que desejaria?
Sem pátria viver
Morrer pelo amor de braços cálidos que sempre diriam:

"Proteger-te-ei das incontáveis guerras
Sorrirei mesmo nos momentos mais tristes
Chamarei seu nome na escuridão de sua alma
Afastarei as trevas perpétuas de teu coração
Salvar-te-ei das forças sem nome
Que esquecem estes olhos brilhantes
Que apagam este sorriso distante
Lembrar-me-ei sempre de seu lindo nome,
Mesmo quando você mesmo já o desconhecer..." 

Autora: Andressa Andrião 

Confissão da Noite



Querida lua que brilha no céu,
Escrevo a ti de um distante sonho,
Algum do qual jamais acordarei
Se eu pudesse mais uma vez,
Confessar meus sonhos a teus carinhosos brilhos,
Diria incansavelmente
Que aqueles olhos cegavam o infinito

Oh lua que iluminas minha noite eterna,
Este frio que invade meu corpo
Não é nada maior do que a dor
De estar longe de meu único amor...
Será que mais uma única vez
Eu poderia dizer que aquele calor
Venceria sempre o imbatível sol?

Minha lua, minha única amiga,
O que mais fazer com este coração?
Estes prantos eternos que não cessarão,
Esta dor interminável em um coração imóvel,
O frio deste corpo que estremece sem vida,
A dor destes olhos que choram de amor
Minta, por favor,
Que ele chorou por meu amor

Lua, amada lua,
Se tudo foi em vão,
Só me diga uma única vez
Que ele não partiu meu coração...

Autora: Andressa Andrião

Uma homenagem a algumas cores


    Hoje me deu uma estranha vontade de escrever sobre algumas cores. Pensei em uma poesia, mas acho que uma prosa fica melhor. Talvez não faça muito sentido, mas... pensando bem, fará, pois sou aquela pessoal fácil de se decifrar quando escrevo. Sou um pouco direta demais, apesar de algumas indiretas. Gosto de contradições e de símbolos nada simbólicos.
     Voltando ao que eu queria escrever. Não falarei sobre todas, pois levaria um tempo a mais, por isso falarei apenas das mais importantes, ou das mais presentes. Irei falar sobre o amarelo, o verde, o verde água, o rosa, o rosa claro, o lilás, o azul, o laranja, o branco, o vermelho, o cinza e o roxo.
     Iria começar pela ordem, mas em primeiro lugar gostaria de falar sobre o vermelho, pois é o mais forte, o mais antigo, uma das cores mais importantes para mim. Devo dizer que é maravilhosa, tão linda e perfeita. Seu jeito é tão confiante por fora, mas ao mesmo tempo uma manteiga derretida por dentro. Tão sincera e tão calma quanto a cor branca, mas que eu não poderia deixar de associar ao vermelho por sua beleza, que sempre me chamou a atenção, que me faz admirá-la. É inteligente, é simpática, é encantadora, é impossível desgostar dela. Uma das cores que mais me ajudou, que mais me mudou, que não desistiu de mim no momento que eu era tão chata. Apesar de não estar sempre com ela por perto, seu lugar estará sempre guardado no meu coração porque foi conquistado com a maior honra. É a cor que mereceu mais do que a maioria esse lugar porque passou bons e mals momentos comigo, porque esteve comigo desde o começo e é a mais antiga de todas, que mais teve paciência comigo. Vermelho é uma cor que significa vida, pois é a cor do sangue que bate em um coração, portanto posso associar a uma cor que me traz bastante vida, na qual eu confio demais, na qual eu sei que posso confiar vários segredos. Devo dizer que nunca imaginei que iria gostar tanto dessa cor, que hoje é uma das mais importantes da minha vida.
     Já a roxa, não muito antiga, mas super especial em meu coração. É tão meiga, tão doce, tão gentil que se não fosse tão característica, poderia ser um rosa claro, o mais meigo de todos. Essa cor devo dizer que me faz sorrir demais, me faz sentir querida, me faz rir bastante e querer pular de alegria. Por causa dessa cor tão doce passei a ser mais gentil, mais alegre. Seu defeito mais engraçado e fofo é o de ser meio devagar(não pense que algo vivo não pode ser devagar, pode sim), o que me faz rir bastante. Graças a essa cor pude expressar alguns de meus sentimentos e aceitar meus maiores arrependimentos. Devo muito a ela, que me apoiou em momentos difíceis, me deu forças e eu queria ter dado mais forças do que fui capaz, desejo a ela toda a felicidade do mundo, porque é admirável por ser esse roxo tão vivo e maravilhoso. Quero confessar que o que mais admiro nela é sua determinação, que é da cor do ouro. Eu não sei se conseguiria ser tão forte em meus objetivos, tão determinada em seguir um sonho, pois às vezes isso é uma das coisas que ainda me falta. Minha cor roxa sabe muito bem como ser assim.
     A rosa clara já é bem diferente das outras duas. Também é hiper meiga, é tão delicada que não podia deixar de associá-la a cor mais feminina. Se pudesse mudar seu nome, teria chamado-a de “brilhante”. Ela sempre esteve do meu lado, podia até chamá-la de cor favorita, mas não vou dizer isso porque tenho algumas pares para colocar no posto, não tem como jogar uma cor só nesse patamar. Essa cor, apesar de se achar uma antissocial, não é nem perto isso, pois se ela é uma antissocial, eu sou um monstro recluso que não conversa com as pessoas. Lembro de quando a conheci, quieta em um canto, tão meiga e tímida. Sinceramente? Não achei que seria especial para mim também. Não que não tenha gostado dela, mas é que as vezes acho que os menos esperados são sempre os mais especiais. Afinal de contas é uma cor encantadora. Ela é inteligente e de vez em quando acho que se subestima demais. Ela é muito bonita, sempre admirei sua beleza, assim como a da vermelha. Não vou ficar dizendo demais porque se não outras cores poderiam ter ciúmes, mas é que essas duas sempre me chamaram demais a atenção. Queria ser um pouco que nem elas... Mas acho que sou um... Não sei mais me associar a alguma cor... Antes eu era a cor preta, porque era triste, reclusa, chata e odiava as pessoas, tinha algo muito obscuro em meu coração, mas no cursinho e principalmente na faculdade passei a pereceber que sou mais viva, amo tudo o que é vivo então comecei a gostar do verde das florestas porque me lembra vida... Mas acho que alguém que teria que me assemelhar a uma cor, até porque não sou o suficiente para ser um verde. É suspeito dizer, já que verde é minha cor favorita. Ah, sem mudar de assunto, Andressa! Minha cor rosa clara é muito querida, especial e não sei como colocar aqui tudo o que ela significa. Ela é talentosa e espero que saiba disso. Ela me ajudou em momentos difíceis e aturou comigo momentos difíceis dos quais nós duas reclamávamos juntas.
     A essa altura sei que todos já entenderam o que estou querendo dizer com essa prosa porque nunca imaginei que ficaria tão evidente, mas falar sobre estas cores me faz querer escrever demais, porque há muito o que tenho a dizer para elas.
   Laranja, porque também é uma das mais antigas. Ela é alegre mesmo, posso dizer que é até meio louca, mas eu adoro isso. Outra cor inesperada? Sim! Muito inesperada. Quando a conheci mal olhei para ela! Haha. Andressa como você era chata! Acho que a maior característica do laranja é sua vivacidade. Ela é amiga, é corajosa, é determinada que nem a cor roxa, perseguindo seus sonhos a todo custo! Sei que será muito feliz sempre (apesar das tristezas normais da humanidade) porque é isso que desejo a ela, porque sem a cor laranja minha vida seria mais triste. Conhecer essa cor me mudou muito. Queria ter ela por perto mais vezes, meus dias seriam bem mais coloridos e alegres. Ela faria um belo par junto com as cores amarela, azul e verde, porque são as cores mais vivas e energéticas que eu conheço. Não sei mais tanto o que escrever sobre essa cor, porque passei muito tempo longe dela, mas isso não muda nada o quanto é importante para mim.
    Azul! Quando digo apenas azul, penso no azul do céu, que é bem vivo, alegre que nem essa cor. Aliás, alegre demais. Às vezes fico louca com essa cor porque ela adora me irritar. Isso não é uma coisa ruim, ela é muito agradável, afinal. Uma cor amiga que eu não achava que estaria sempre tão perto para me ajudar. Não sei muito bem como definir essa cor, já que é tão única. Sempre gostei de azul, já foi a minha cor preferida por muitos anos! Direi que esse meu azul me ajudou em momentos tão difíceis, aliás, nos mais difíceis, que esteve ao meu lado quando eu mais precisei, que até hoje me faz rir, que hoje é uma das cores mais importantes que existem. Apenas por ser o azul do céu já é possível perceber sua importância. Sem um céu maravilhoso em um dia ensolarado tenho certeza de que minha vida seria muito mais infeliz. O azul é engraçado em especial porque quer ser mais alegre/engraçado que o amarelo do sol, que também mereceu uma descrição logo abaixo. Digo que apesar de ser a cor do céu, ela foi inesperada, apesar de eu sempre ter gostado de azul. Queria dizer tantas mais coisas, mas não sei como, já que sabe o quanto é importante para mim. Acho que para o azul não são necessárias as minhas palavras. É uma cor tão viva, tão alegre e confiante! Devo lembrar que não é aquela cor que está em todos os meus desenhos, mas é uma que certamente deveria estar, pois é querida demais em minha caixa de lápis de cor.
    Com isso encerro a minha descrição das cores mais antigas, o que me trás as mais novas, que não são nem de perto menos importantes que essas.
    Amarelo, a cor que está sempre me fazendo feliz. É a cor mais alegre, é o amarelo do sol, que trás o dia mesmo depois de uma noite. Amarelo me lembra muito loucura, por ser essa cor alegre demais, aliás, esse amarelo é louco, realmente louco, níveis de loucura normal não podem ser associados a essa cor. Atenção: Ficar perto demais da cor amarela pode te trazer problemas sérios de felicidade, insanidade e até vergonha. Apareça com uma bandeira amarela ao seu lado que você verá que todos estarão olhando para você. Isso é confortável? Depende, se tiver um desenho de sol sorrindo nessa bandeira você certamente deveria ficar mais feliz, mas isso depende de você. Eu fico bem mais feliz, mas também sou meio estranha e tenho muito de amarelo em mim. Acho que todos tinham que ter uma cor amarelo por por perto, porque teriam sempre assim um dia ao seu lado. Mesmo de noite vocês estarariam acompanhados da alegria de um dia ensolarado. Devo muito a cor amarela, porque é a cor que está sempre comigo, tem paciência para aturar os momentos que não sou agradável... Todos tem esses momentos, mas o amarelo sabe muito bem como aturar. O amarelo é aquela cor que se preocupa, que sabe o que você sente, que presta atenção para saber o que você sente e o que tem que fazer para te ajudar. Eu acho que está sempre preocupado com o que se passa com os outros, tem um nível de entendimento muito alto, apesar de não falar demais o que descobriu. Admiro essa cor porque está sempre com essa energia irradiante. Se algum dia esse amarelo deixasse de irradiar energia dessa maneira, tenho certeza de que minha vida seria mais infeliz. Eu amo loucura perto de mim! Eu amo poder ser maluca sem que pessoas me achem estranha! Com uma bandeira amarela ao meu lado eu duvido muito que as pessoas prestem mais atenção em mim do que nela.
     Lilás. Está é uma cor muito calma, chega até a ser devagar. Olhe bem para o lilás, é um roxo mais neutro que expressa essas características facilmente. Quero dizer, na minha visão péssima para cores eu posso dizer isso. Essa minha cor lilás me faz feliz, me faz querer abraçar alguma coisa, como se fosse um bichinho de pelúcia ou um gatinho. Adoro ter perto de mim coisas fofinhas e que são abraçáveis. Para mim a cor lilás é uma delas. Outra coisa que eu preciso realmente acrescentar: Não subestime essa cor por parecer meio neutra, pois ela pode ser inesperadamente engraçada. Quando você a vê pela primeira vez acha ela meio séria, mas olhe bem para ela, conheça-a melhor, ela passa a ser realmente mais engraçada do que neutra. Ela acha graça até das minhas piadas mais sem graça. Ela chega a ser mais alegre do que todas as outras cores neutras. Talvez seja por eu conviver demais com ela que acabei conhecendo-a tão bem. Não costumo saber muito bem o que passa em sua cabeça às vezes, já que, por ser uma cor neutra, é meio quieta, mas gostei dela desde o começo por ser tão cativante. Às vezes ela tem um dom de me deixar falando que nem uma louca, por isso que acabo ficando com sono durante as aulas, me inspiro para contar tudo para o lilás.
     Verde água. Falo que é uma cor que tenta ser engraçada, mas não consegue, é neutra demais... Isso foi uma piada. Não preciso nem dizer o quanto ela é especial para mim e que há um canto reservado para ela em meu coração, mesmo depois de várias vezes eu já ter querido expulsá-la da minha vida com duas borrachas e um removedor de tintas... Fato. Essa cor sabe disso, não acho que eu precise enfatizar... Haha. Infelizmente eu tenho que confessar que se ela sumisse da minha vida, haveria um espaço sobrando em meu coração, porque ela faria falta e não haveria nenhuma outra para ser posta em seu lugar. O que eu posso dizer de mais especial sobre essa cor é que, por ser clara, eu sinto conforto perto dela, assim como sinto perto de todas as outras cores claras. Ela é uma daquelas cores que você quer abraçar quanto está feliz. Ela é especial, tem um coração especial e eu gosto de tê-la por perto. Apesar de brigar com ela, sei que dificilmente vou odiá-la porque além de eu ter um coração de manteiga, não consigo ter ódio de coisas tão claras e especiais. Admiro essa cor por vários motivos, mas talvez o principal seja por ter algo tão especial para ela que se dedica completamente. É uma das qualidades que mais me trazem admiração.
     Rosa. Quando eu era criança esta era minha cor preferida! Eu só usava roupas cor de rosa... Bem, antes que eu mude completamente de assunto como venho fazendo em todas as outras cores, vou falar dessa cor. Ela é especial, é como uma mãe, é meiga, é alegre, é admirável. Rosa me lembra flores, o que trás uma imagem terna na cabeça, assim como essa cor é para mim. Tem várias qualidades nela que eu queria ter, como esse jeito de mãe, de saber que você tem problemas, de te abraçar quando você está chorando, de te dar atenção quando você precisa sem nem ao menos saber que você estava precisando. Posso dizer que já aconteceu pelo menos três vezes de eu ficar realmente triste e por causa dessa cor eu ter voltado a minha sã consciência. Ela me trouxe alegria em momentos tristes, ela me mostrou várias coisas realmente importantes na vida, o motivo maior para viver e para ser feliz, a pedra onde sempre terei que me apoiar. Eu gosto dela demais e demais. Eu a admiro demais. Eu sei que ela é uma mãe especial para todos, pois é o rosa que continua me lembrando de flores... Sem as flores o que seria de nós? Graças a elas que nascem os frutos e alegria aos nossos jardins. Flores trazem um mundo colorido para todos nós e são tão especiais que até fazemos buquês delas para dar para as pessoas que amamos. Resumindo, a cor rosa é realmente especial. Tem um lugar em meu coração para essa cor, realmente especial. Um lugar cheio de admiração e carinho.
    Verde. É engraçado falar dessa cor hoje porque quando a vi pela primeira vez não gostei tanto dela... Não que eu tivesse aquele sentimento ruim em relação a ela, mas... Sei lá, não é aquela cor que eu realmente diria: “Que legal! Vou mantê-la sempre no meu estojo porque é maravilhosa!”. Isso é uma confissão muito triste. Sinto-me mal por isso às vezes, mas também acho engraçado porque foi um tipo de reviravolta. Posso dizer que é como quando eu era criança e detestava a cor verde e agora é uma das minhas cores preferidas, aliás, a preferida. O verde é uma cor que trás esperança, por isso é tão especial. O verde também lembra vida e há milhares de coisas que posso dizer sobre isso. Então sem ficar citando coisas sem sentido novamente... Essa cor verde que eu queria falar sobre é alegre, também é no estilo da cor amarela, meio louca, meio muito louca, só que diferente do amarelo por às vezes parecer meio sério. O lado sério do verde às vezes me deixa com um pouco de medo... Não que eu o considere sério, mas às vezes quando você olha para ele, parece um pouco assim. Ah, isso não faz muito sentido, também não sei explicar. O mais importante, no entanto, é que o verde trouxe algo realmente especial para minha vida em um momento realmente difícil, assim como a cor rosa, ele me trouxe tudo o que eu realmente precisava para o meu coração. Um conforto e uma esperança de que havia um jeito de eu parar de ser tão infeliz. Havia um motivo maior por trás de tudo e que havia alguém acima de tudo o que é humano me protegendo. Está certo que eu fico triste às vezes, sou humana afinal, mas posso dizer que tento mudar bastante porque suas palavras me ajudaram muito. Suas palavras foram tudo o que eu precisava ouvir e isso tornou essa cor tão importante quanto é para mim hoje. Eu até diria que a cor verde tem o dom das palavras, dizer o que você precisa ouvir e na hora que você precisa ouvir, mas isso não faria muito sentido se tratando de cores. Admiro muito o verde porque ele me lembra vida, porque seu sorriso é muito vivo e porque eu queria ser como ele. Não preciso dizer o quanto ele é especial.
     Cinza. É uma cor que não é cinza às vezes, mas que eu vejo como cinza. Ela é simpática! Você não acreditaria nisso por parecer ser tão neutra! No fundo eu acho o cinza bastante neutro, ele é muito misterioso interiormente, várias vezes já percebi isso, não só percebi quanto ele me mostrou/disse isso. Mas ao mesmo tempo que é tão neutro e misterioso, também adora fazer as pessoas queridas felizes. Eu tenho medo dele às vezes, do que se passa pela cabeça... Mas eu gosto dessa cor. Ter ela por perto faz os dias serem mais divertidos, apesar de às vezes eu ficar irritada porque ela é a que sempre pega os momentos mais complicados para ser alegre. Tipo em uma véspera de prova quando é difícil você ter uma alegria para ser aberta a conversas e momentos felizes. Me sinto mal por isso... Mas depois de provas costumo voltar ao normal. Acho que o cinza entende. Ele sabe que eu gosto dele afinal.
    Branco! Só pela cor ser a da paz já diz tudo sobre ela. Tem aquela aparência pacífica, tímida, meiga e especial. Para mim é impossível imaginar alguém que degoste dessa cor, porque branco é aquela cor neutra que as pessoas até gostam de pintar as paredes porque, além de deixar o quarto mais fresco, também não deixa aquele clima pesado, deixa o ambiente agradável. Essa minha cor branca também traz consigo um clima agradável. Assim como o branco é fácil de sujar, acho que a cor branca é magoada com facilidade, não tenho certeza sobre isso, mas acho que devemos tomar cuidado para que ela não fique triste. Ver essa cor triste é uma das coisas que eu menos quero no mundo, porque vê-la feliz me faz feliz e porque ela é importante para mim. Aliás, ver todas as cores alegres me faz muito feliz, porque todas são especiais, cada uma com suas características únicas. Uma das coisas que eu mais gosto nela, no entanto, talvez seja o quanto eu me sinto querida perto dela, como se ela fosse minha amiga...! Aliás, ela é mesmo minha amiga! Também me ajudou em momentos difíceis, como muitas cores e sei que se eu precisar de ajuda, estará sempre lá para me apoiar. Até porque sempre que você tem um dia muito escuro, você tem três alternativas: ou você precisa de um sol, ou você precisa de um lugar cheio de plantas muito verdes, ou você precisa de um lugar branco e cheio de paz. Tudo isso torna essa cor tão especial e com esse cantinho em meu coração.
    Branco azulado. É calmo, é sorridente, é simpático e alegre. Não sei muito bem como descrevê-lo, sei que ele é um ótimo amigo, que gosta de conversar. Ri muito, acha graça em quase tudo, é bastante divertido. Gostei dele desde a primeira vez que o vi. É uma cor sincera e que gosta de rir de tudo. É o tipo de cor que é bom ficar perto quando quer se divertir. 
    Amarelo canário. Quase esqueci dessa cor quando estava escrevendo isso, mas como eu poderia! Tolice a minha. A cor amarelo canário é maluca, por isso eu digo que é amarela. Para mim tudo o que tem amarelo é maluco. Essa cor gosta de cantar músicas alegres e aleatórias de desenhos antigos e aleatórios e eu faço duetos com ela. É até como um canário na parte de cantar. Ela é uma companhia que eu adoro de verdade. Às vezes estou andando por aí e penso: "Ah, eu queria fazer um dueto da música de Dragon Ball Z, mas a amarelo canário não está aqui!". É muito interessante como ela me entende. Várias vezes conversamos e dissemos: "Nossa! Eu me sinto exatamente como você!". Deve ser por isso que nos damos tão bem. Bem que eu queria que essa cor pudesse estar presente mais vezes...   
    Com isso acho que encerro tudo o que eu queria falar sobre minhas cores favoritas. Sinto que eu queria escrever muito mais, acrescentar muitas coisas, mas em primeiro lugar: Isso ficaria longo demais. Em segundo lugar: Já não sei mais o que dizer para expor tudo o que sinto em relação a essas cores. Todas elas tem um lugar especial em meu coração hoje e espero que sempre porque quando algo perde seu lugar no coração de alguém, certamente deixa um machucado, uma cicatriz. Cada cor é única, jamais poderá ser encontrada outra exatamente igual, logo é divertido “colecionar” essas cores e ver o quanto são especiais. Se você parar para pensar nisso, sua vida se tornará um lugar muito mais colorido, divertido e alegre e você terá sempre essa imensa vontade de achar as qualidades de uma cor nova.

Sonho de Infância



Queria saber onde se escondem
Os cavalos alados e unicórnios,
As sereias e os tritões,
As serpentes marinhas e os leviatãs.
Os elfos, as fadas e os duendes

Queria saber onde se encontram
Os vampiros e os lobisomens,
Os dragões e os castelos,
Os monstros ferozes e assustadores,
As criaturas meigas que falam e cantam

Onde foram parar todos aqueles
Príncipes e princesas,
Aquela fantasia e os sonhos,
As cores e as flores
E aquelas estrelas que viram gente?

Ainda estou a procura
Das lutas imaginárias e poderosas,
Dos feitiços e fantasias
Da força dos sentimentos

Ainda desejo
Ter o meu mundo de volta
Os sonhos inesquecíveis
Os sonhos que vivem
A imaginação de uma criança

Autora: Andressa Andrião

Introdução

Acho que antes de eu postar qualquer coisa, eu devo explicar porque porque criei esse blog. Ahn... A idéia inicial pelo menos é postar minhas poesias aqui para quem tiver vontade de ler, ler, além de contos (se é que eu só escrevi um até hoje) e qualquer coisa sobre meu livro ou a série que estou escrevendo...


Bem, a ideia inicial é essa. Vou ver o que vou fazer da vida depois disso. :]
Ou deletar o blog. Haha. XD